6 de mai. de 2025

5 de mai. de 2025

ARTE, EDUCAÇÃO E FINANÇAS.

    Por Zuleide Cristiana

      Após sua morte, Cecília Meireles, teve sua foto lançada em uma nota de cem cruzados novos pelo Banco Central do Brasil em 1989. E posteriormente se tornou cem cruzeiros, sendo assim, uma homenagem póstuma por toda a sua contribuição no cenário da educação, arte e cultura do país.





      Segundo o registro do Blog Moeda Dourada, o período de circulação desta nota foi de 04/1990 a 09/1992, tendo o rosto de Cecília Meireles,  e sendo reproduzidos desenhos de sua autoria como: o universo da criança em seu momento de aprendizagem e desenvolvendo suas fantasias, como também suas obras sobre folclore, música e danças populares. Portanto, sua contribuição para a educação, arte e cultura brasileira foi reconhecida até pelo governo deste país, e registrado em um momento de transição financeira para a nação. 




4 de mai. de 2025

RESENHA: POEMA MOTIVO

 
Por Zuleide Cristiana 
                                                                                                                          

       Cecília Benevides de Carvalho Meireles, foi uma das maiores poetisas da língua portuguesa, nascida em 1901 no Rio de Janeiro, enfrentou desde cedo perdas marcantes, ficando órfã ainda na infância, sendo criada pela avó. Apesar de uma infância solitária, encontrou refúgio na leitura e desenvolveu desde cedo o gosto pela escrita e pelas artes. Formou-se professora em 1918 e se destacou na educação, literatura e música, optando por se dedicar à escrita literária. Em 1919, lançou seu primeiro livro, “Espectros”, e, ao longo da vida, atuou como Poetisa, Pedagoga, Jornalista, Tradutora e Teatróloga. Casou-se com o artista português Fernando Correia Dias, com quem teve três filhas, enfrentando dificuldades financeiras e preconceito social. Em 1934, fundou a primeira biblioteca infantil do Rio de Janeiro e participou de conferências em Portugal. Após o suicídio do marido, continuou contribuindo com a educação e literatura, publicando em 1937 o livro “Viagem”, que a reconheceu e a consagrou como uma das maiores Poetisas da língua portuguesa. Recebeu diversos prêmios, incluindo em 1938 o de 1º Lugar da Academia Brasileira de Letras. Esta resenha enfatiza especialmente o poema “Motivo”, que expressa sua trajetória de perdas e reflete sua profunda sensibilidade, seus dilemas existenciais e a sua superação ao escolher de forma consciente o tornar a dor em arte contribuindo assim, para uma transformação social, marcando sua entrada no Modernismo brasileiro.     
        No poema Motivo, Cecília Meireles expressa uma profunda reflexão sobre a existência, a arte e a transitoriedade da vida. Desde o primeiro verso, ela revela que canta não por euforia ou tristeza, mas porque o momento presente é suficiente. A autora assume sua identidade como poeta, alguém que encontra plenitude no simples fato de viver, transformando dores e alegrias em palavras. 
        Na segunda estrofe, a poeta se identifica com o passageiro, com aquilo que escapa e muda constantemente. Ao dizer que é irmã das "coisas fugidias", ela revela sua habilidade de atravessar o tempo, as emoções e os ciclos da vida com leveza e entrega. Seu caminhar “ao vento” mostra que, como o próprio vento, ela se adapta e segue, mesmo sem controle total sobre o destino. 
        A terceira estrofe traz um tom de incerteza. A poeta assume sua fragilidade diante da instabilidade da vida. Ela não sabe se constrói ou desmorona, se permanece ou se desfaz. Essa hesitação representa a realidade humana: diante dos altos e baixos, somos todos frágeis, inseguros e imprevisíveis. 
        Por fim, Cecília reconhece que seu canto é tudo o que possui. Ele carrega força, vida, pulsação — e é por meio dele que sua existência se eterniza. Mesmo quando o silêncio chegar, e a morte for inevitável, sua arte continuará viva. O poema encerra com um tom sereno, aceitando a finitude da vida, mas reafirmando o poder duradouro da poesia. 
       E esse poema é atemporal, como sua vida foi, pois foi uma existência de vida além do seu tempo, e suas obras produzidas, transformaram a educação, a literatura e a arte em várias nações. E continua ainda repercutindo na vida das pessoas. Suas poesias foram traduzidas em mais de 8 idiomas diferentes, seus poemas musicados por mais de 11 artistas renomados, entre eles: Raimundo Fagner, que não adaptou este poema, mas o gravou em sua íntegra em 1978, 14 anos depois de sua morte. Portanto, depois que ela se calou, sua voz ainda repercute em toda a sua obra. 
         Impressionante é o que uma pessoa pode fazer com suas escolhas e como pode influenciar outras pessoas a fazerem o mesmo, mesmo sem se conhecerem,. A música cantando a poesia, ou a poesia sendo declamada por meio da música? Um artista reconhece outro artista, e este poema é a essência da vida e o que pode ser feito com ela antes que a morte chegue e emudeça tudo. É a voz que fala no silêncio, o relacionamento que nasceu na solidão, e a conquista que veio a partir da perda. Como mensurar o valor da vida representada aqui, que educou crianças, que transformou adultos, e mesmo breve, produziu efeitos que perpassam gerações e leva à reflexão sobre finitude e transcendência: o vem depois que tudo acaba? As obras das mãos, com certeza, pois tornam-se o legado deixado como herança para as gerações vindouras, tornando o artista imortal pela arte que produziu.

MEIRELES, Cecília Benevides De Carvalho. A Viagem: Motivo. 1. ed. Rio de Janeiro: Editorial Império, 1937. 199 p. v. 1.


2 de mai. de 2025

AINDA QUE AS ROSAS NÃO FALEM, OS QUADRINHOS FALARÃO!

por Luiz Cláudio

Imagine que você está num momento difícil da sua vida: enfrentando o fim de um casamento, a infelicidade profissional e o sonho de viver de música transformado em uma triste lembrança. Então, um dia, surge a oportunidade de levar em uma viagem um dos mais icônicos compositores de samba do Brasil.

A primeira parte da história é comum a muitos brasileiros. Mas encontrar-se com Cartola e conversar por horas com esse gênio é, de fato, algo extraordinário.

Esse é Flávio, um homem de meia-idade perdido e desiludido com sua vida atual. Saudosista de um tempo em que tudo parecia mais bonito e menos complicado, e vivendo um casamento infeliz, ele decide viajar em busca de respostas. Nessa jornada, ganha a companhia do nosso sambista imortal, cujos versos se entrelaçam a cada etapa do caminho. Essa história, que poderia ser um filme ou uma novela, é uma espetacular obra em quadrinhos que fala sobre música, unindo texto e imagens e criando cenários e situações que só puderam vir à tona através do traço dos artistas.

Os quadrinhos sempre foram vistos como uma mídia pequena, de pouco valor e considerada por muitos, infantil. Mas essa opinião é equivocada e demonstra o que a grande maioria ignora, os quadrinhos podem contar qualquer história.

 Creio que muitas pessoas ao se recordar dos primeiros anos da escola, se lembram das revistas da Turma da Mônica ou da Disney que traziam aventuras deliciosas e incentivavam a prática da leitura.

Outras pessoas, como esse escriba, também se recordam das histórias de super-heróis como o Homem Aranha e Superman. Estes personagens e universos surgiram por meios dos quadrinhos e hoje representam um nicho de cinema com obras como os Vingadores, Batman, V de Vingança, dentre outros.

O quadrinho é uma mídia versátil, pois conversa com públicos de todas as idades, cria e apresenta universos e também servem de mídia auxiliar para diversas outras mídias, como o universo de Matrix, que além da trilogia em cinema, teve várias histórias de seu universo apresentadas em quadrinhos.

 Depois desta defesa apaixonada por esta mídia, apresentarei 03 HQs que falam sobre música e nos apresenta a potência criativa e disruptiva dos quadrinhos. 

KM Blues é o nome da HQ, citada no início deste texto e lançada pela ZAPATA Edições em novembro de 2023. O roteiro, desenvolvido por Daniel Esteves, incorpora trechos das músicas de Cartola, enquanto os desenhos ficaram a cargo dos irmãos Wanderson de Souza e Wagner de Souza.

 


O lançamento foi um dos destaques do Artist Alley da CCXP daquele ano, onde tive o prazer de adquirir meu exemplar com um autógrafo especial dos artistas. Cada capítulo é representado por uma música, mesclando momentos atuais com flashbacks. No final, temos a sensação de ter acabado de sair de uma sessão de cinema.


O impacto que tive com esse texto é indescritível, e por mais que eu queira falar como cada página funciona, eu estaria tirando parte da experiência que é ver como a música se mescla com a narrativa da história.

Wagner Santos e Daniel Esteves

Agora, imagine a história de um grupo de amigos que se encontrava na esquina de sua rua para conversar e brincar. E imagine esse mesmo grupo anos depois, escrevendo músicas e cruzando o Brasil e o mundo mostrando essas músicas. Essa é da amizade de Milton Nascimento, Lô Borges e demais amigos.


       Histórias do Clube da Esquina é uma biografia em quadrinhos que narra o surgimento do grupo e a amizade entre os músicos que revolucionaram a cena mineira. Com traços delicados e minimalistas de Laudo Ferreira e Omar Viñole, a obra lembra documentários no estilo Globo Repórter, mesclando trechos de músicas, capas de jornal e fotos recriadas com traços marcantes.

                                                        

Por fim, pense um uma jornalista, realizando uma entrevista com uma cantora, filha de um cantor famoso e emblemático. Sim, esta entrevista aconteceu e foi divulgada em forma de quadrinhos. O Novo Sempre Vem é baseado na entrevista de Vannick, filha do genial cantor e compositor Belchior, realizada pela Jornalista e Quadrinista Carol Ito.

A HQ revela uma faceta pouco conhecida do cantor e explora a relação entre a artista e a obra de seu pai. Essa graphic novel faz parte do projeto HQ de Fato, da editora Conrad, que promove trabalhos de artistas brasileiros como Carol Ito, a preços acessíveis, incentivando a leitura e a formação de novos fãs de HQs.

Essas três obras “KM Blues, Histórias do Clube da Esquina e O Novo Sempre Vem” mostram que os quadrinhos, mais do que entretenimento, são também espaços legítimos de memória, afeto e reflexão.

Ao transformar biografias musicais em linguagem visual, os artistas não apenas homenageiam grandes nomes da música brasileira, mas também nos convidam a revisitar nossa própria história emocional com essas canções. Ainda que as rosas não falem, como disse Cartola, os quadrinhos falam, e falam com intensidade, sensibilidade e lirismo. Em tempos em que o silêncio parece prevalecer, essas HQs provam que a arte continua sendo um poderoso meio de diálogo entre gerações.


28 de abr. de 2025

O SOM DOS “UBER”

por Zuleide Cristiana

 


Quem utiliza a prestação de serviço do Uber, com certeza sabe que situações diversificadas e inusitadas podem acontecer. Ou seja, você não tem um motorista particular, mas um prestador de serviço com tempo determinado e espaço reduzido. Alguns motoristas transformam seu carro em uma mini magazine, tem de tudo para vender. Outros te oferecem balas e te recebem com o ar-condicionado ligado em dia de calor. 

Porém, o que eu quero relatar é sobre o som dos “Uber”, as músicas tocadas durante o trajeto. Representando a pluralidade musical brasileira, cada motorista tem um gosto único, e cada corrida é uma curiosidade só para saber qual estilo ou ritmo vai tocar. Já ouvi de tudo: sertanejo, rap, música popular brasileira, gospel, música internacional do passado, instrumental, entre outros. O modo como ouvem também é interessante, pois alguns ouvem o som numa altura própria dele, talvez para passar o tempo, outros pensam que estão em casa ouvindo em um volume como se quisesse compartilhar com todo o quarteirão, sem se preocupar em perturbar.

Gosto para música é igual nariz, cada um tem um e tentar convencer os outros que a música é boa pela intensidade do som não é uma boa coisa, principalmente no local de trabalho, pois incomoda muito. O som é diversificado, e agora também usam o celular como rádio de transmissão, em contato com outros colegas que também estão trabalhando, como se fosse um meio de segurança, e assim, vão compartilhando as viagens e aventuras do dia.  Então, ouço as histórias sendo contadas, cada uma de um jeito.

Semana passada eu ri muito de uma experiência inusitada que aconteceu comigo em um Uber: sempre que faço uma chamada no aplicativo do Uber ou do 99, observo bem se o motorista é o mesmo da foto, pergunto seu nome para conferir, e também olho o estado em que se encontra o carro, e muitas das vezes, o mesmo se encontra tão sujo que me leva a ter cuidado para não me sujar, odor forte, ou ainda, alguma coisa sem funcionar, como o cinto de segurança, borracha da porta fora do lugar, dentre outras coisas.

Porém, o mais interessante é ver as pessoas tentando ganhar a vida, vendendo chinelos, perfumes, bugigangas em geral, usando o carro como uma pequena loja, porém, o foco hoje é o som dos “Uber”. Fui ao Carrefour fazer compras, fiz uma chamada no aplicativo 99 e a resposta foi rápida. Chegando o motorista, ele ainda me ajudou a colocar as compras no carro, e nem sempre isso acontece, muitas vezes é necessário pedir ajuda para que venha a suceder.

Seu nome era José e ele tem entre 20 e 30 anos. Mas ao entrar no carro, o que me chamou a atenção foi ouvir sua conversa no viva-voz do celular com um amigo também motorista de Uber. Este amigo contava uma história, a qual eu prestei atenção e achei muito divertida, mas o relato do José, o motorista que estava me levando para casa foi hilário. Seu amigo contou que havia atendido uma chamada de uma corrida no bairro Monte Hebron de uma mulher querendo ir para o bairro Tibery, corrida longa, que ele prontamente aceitou, mas quando chegou lá, haviam quatro mulheres e não apenas uma, e geralmente eles não gostam de transportar alguém no banco da frente, restando só três lugares no banco traseiro. As mulheres entraram e aí acrescentaram duas ou três paradas, não tenho bem certeza. O motorista contou que ele não faz este tipo de corrida, pois os desvios tomam tempo e elas deveriam ter pedido mais de um “Uber”. Insistiram muito, que já estavam dentro do carro, então, ele poderia levá-las.  O rapaz disse que não e que já estava cancelando a corrida.

A parte mais engraçada vem agora, quando o José, me contou toda a história novamente de uma forma mais engraçada, talvez por serem nordestinos, pois esta parte do país produz excelentes humoristas. A cereja do bolo foi seu comentário sobre as mulheres quando ele disse que, assim como elas quiseram economizar ao fazerem uma só chamada, e não três, elas deveriam ter esperado o carro começar a rodar, assim, seria mais difícil para o motorista cancelar a viagem em andamento, porém elas foram muito “afobosas” disse ele. Este termo me fez rir muito, devido à simplicidade e a facilidade com que ele concluiu a conversa e me levou a refletir sobre os mais variados sons do “uber” que às vezes estressam, às vezes agradam e também nos diverte enquanto somos levados de um lado para o outro. Vida sendo vivida.


19 de abr. de 2025

CONHEÇA OS ARTISTAS QUE MAIS VENDERAM EM CADA FORMATO


por Luiz Claudio

Acompanhando a evolução dos formatos, surge uma curiosidade interessante, quem foram os que mais venderam em cada tipo de mídia?

Os números não são exatos e são baseados em várias listas e pesquisas, podendo divergir. Mas de toda forma, são nomes consensuais entre pesquisadores e admiradores. Vamos a eles então:

Cilindro Fonográfico (1877) Artista mais vendido: Enrico Caruso (tenor lírico) – Um dos primeiros artistas a se beneficiar da gravação comercial.


Disco de Gramofone (78 RPM) (1887) Artista mais vendido: Bing Crosby – Dominou as vendas na era pré-vinil.
Disco de Vinil (LP / 33 RPM) (1948) Artista mais vendido: The Beatles (estimativa: mais de 500 milhões de LPs vendidos). (Outros destaques: Elvis Presley, Pink Floyd, Michael Jackson) Cartucho 8-track (1958) Artista mais vendido: The Beatles e Elvis Presley – Formatos populares nos carros nos anos 60/70.

Fita Cassete (1963) Artista mais vendido: Michael Jackson (Thriller – álbum mais vendido em cassete). (Outros: Madonna, Whitney Houston, Guns N' Roses)
Artista mais vendido: The Eagles (Their Greatest Hits 1971–1975 – um dos CDs mais vendidos da história). (Destaques: Michael Jackson, Pink Floyd, Dire Straits) Artista mais vendido: Duran Duran e Depeche Mode – Popular na Europa e Japão.


MiniDisc (1992)
Artista mais vendido: Sony (como fabricante) – Poucos artistas se destacaram, mas Björk e U2 lançaram edições especiais.
MP3 Player (1998) Artista mais baixado (pirataria + vendas digitais): Eminem e Britney Spears (era do Napster/iTunes).
Pendrive (Memória Flash) (2000) Artista mais associado: U2 e Coldplay – Lançavam álbuns em pendrives promocionais.
Cartão de Memória microSD (2005) Artista mais vendido: K-pop (BTS, Blackpink) – Popular na Ásia para música portátil.
Streaming (Spotify, YouTube Music) (Anos 2010–2024) 
Artistas mais streamed:
Spotify: Drake (mais de 90 bilhões de streams). 
YouTube: Justin Bieber (mais visualizações de música). 
Global (geral): The Weeknd e Bad Bunny.

Observações:

Alguns formatos (como MiniDisc e 8-track) tiveram vida curta e não há dados precisos.
O vinil e o CD ainda são relevantes hoje, com Taylor Swift, Adele e Lana Del Rey liderando vendas físicas recentes.

O streaming é o formato dominante hoje, mas artistas como The Beatles e Queen ainda estão entre os mais ouvidos.





Fontes:

RIAA (Recording Industry Association of America). Certificações de vendas nos EUA. Disponível em: www.riaa.com.

IFPI (International Federation of the Phonographic Industry). Relatórios anuais de vendas globais (2001–2023). Disponível em: www.ifpi.org.

BPI (British Phonographic Industry). Certificações de vendas no Reino Unido. Disponível em: www.bpi.co.uk.

Billboard. Histórico de charts e vendas (1958–2024). Disponível em: www.billboard.com.

Whitburn, Joel. The Billboard Book of Top 40 Hits (9ª ed.). Nova York: Billboard Books, 2010.

Guinness World Records. Edições 1999–2024 (registros musicais). Londres: Guinness World Records Ltd.

ChartMasters. Análises de vendas históricas. Disponível em: https://chartmasters.org.

25 de fev. de 2025

A EVOLUÇÃO DO ARMAZENAMENTO DE MÚSICA -


      A música é uma das expressões culturais mais antigas e importantes da humanidade. Presente em todos os lugares do planeta, encontra múltiplas formas e significados. 

      Contudo, foi apenas no séc. 19 que surgiram meios de armazenamento da música, que foram evoluindo e se transformando de acordo. 

     O streaming no formato que o conhecemos tomou forma no final da década de 80 e começou a se desenvolver nos anos 90, sendo que a primeira rádio online surgiu em 1994. Contudo a infraestrutura precária e a baixa disseminação da internet fizeram que esse tipo de música demorasse a se popularizar.

      Há aproximadamente 3 ou 4 anos é que o streaming ganhou força. Atualmente, existem inúmeros serviços em que você pode escutar música sem baixar nada, quando e onde estiver. Mais do que isso, você já pode assistir a filmes completos em alta definição diretamente do seu PC sem fazer download de nenhum arquivo.

 Infográfico:


1877 – Cilindro Fonográfico
1887 – Gramofone (Disco Plano)
1948 – Disco de Vinil
1958 – Cartucho 8-track
1963 – Fita Cassete
1982 – CD
1990 – MiniCD (Miniaturização)
1992 – MiniDisc
1998 – MP3 Player
2000 – Pendrive (Memória Flash)
2005 – Cartão de Memória micros
Streaming: (Spotify e Youtube Music)




Por Zuleide Cristiana